Sabe aquelas palavrinhas "mágicas"? Bom dia, boa tarde, boa noite, licença, por favor, obrigada. Elas parecem estar desaparecendo. Não do dicionário, mas do nosso cotidiano.
É incrível como, cada vez mais, nos deparamos com exemplos de falta de educação. Hoje mesmo, ao pegar um micro ônibus, me deparei com uma cena cada vez mais comum: Um homem por volta de 30 anos entrou na frente e só depois eu e uma jovem senhora pudemos entrar. Há um tempo atrás, isso era inadmissível: a preferência era sempre do sexo feminino para entrar nos locais.
Uma das coisas mais irritantes que vejo |
Outra coisa que me chama atenção - e que chama atenção de muita gente também - é a quantidade de lixo que vemos nas ruas de Salvador. Não falo apenas daqueles maiores que serão coletados pelos caminhões - inclusive deveriam ampliar o número de contêineres para esse fim - mas falo de papéis de bala, cigarros, latas, garrafas plásticas e até cocos verdes que são descartados pelas janelas de ônibus ou carros. Um verdadeiro absurdo.
A falta de educação é um problema sério, pois, ao meu ver, é problema inclusive epidêmico: vai se espalhando por muita gente, até por aqueles que antes tinham uma conduta exemplar. Somos tomados pelos maus exemplos.
Voltando a Salvador, a cidade está vivendo um momento de caos. Isso é fato. Eu poderia escrever vários posts enumerando problemas, talvez até faça isso algum dia desses. Antes, era comum pedirmos "bênção" ao mais velhos, seja pais ou avós. Agora, não queremos nem ceder o lugar no ônibus reservado a eles.
Estou apontando os problemas, mas preciso apontar a solução também, não é? Pois então: Fazer a nossa parte. Sei que a frase é super clichê, mas é uma realidade se posta em prática. O exemplo passa a ser seguido. Apesar de ficcional, o filme A Corrente do Bem expressa de forma excelente a ideia de que um pequeno ato seu faz toda a diferença. E como faz!
O fato de a situação não estar boa não significa que temos que deixar de sonhar. Isso eu aprendi. Espero que você aprenda também, caro leitor.
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