 Amante de uma boa leitura, "viajo" pelas obras literárias nacionais e internacionais. Ávida por ler especialmente os clássicos da literatura, muitos deles largamente adaptados para os palcos do teatro, as telas do cinema ou da televisão.
 Amante de uma boa leitura, "viajo" pelas obras literárias nacionais e internacionais. Ávida por ler especialmente os clássicos da literatura, muitos deles largamente adaptados para os palcos do teatro, as telas do cinema ou da televisão.Recentemente, tive a oportunidade de adquirir e ler O médico e o monstro (em inglês, The strange case fo Dr. Jekyll and Mr. Hyde). Romance de horror escrito pelo o escocês Robert Louis Stevenson, a história fala sobre estranhas coincidências entre o médico Dr. Henry Jekyll e o misantropo Edward Hyde, investigadas pelo advogado londrino Gabriel John Utterson, amigo do doutor.
O romance trata das múltiplas personalidades, mostrando que uma mesma pessoa pode ter uma personalidade boa e outra má. De fato, o Dr. Jekyll descobriu uma forma de "extrair" toda a parte má de uma pessoa - no caso, dele mesmo - e eis que surge Edward Hyde, magro, baixo e com aparência desprezível, mas que, aos poucos, vai dominando o Dr. Henry Jekyll.
A mudança Jekyll-Hyde dá-se com uma poção criada pelo doutor. Há também relatos de pessoas com múltiplas personalidades, transtorno bipolar, etc. Mas, ao ler o livro, fiquei pensando o quanto cada um de nós temos um lado bom e um lado mau. Vou explicar melhor...
Leia Romanos 7. O texto é um desabafo do apóstolo Paulo, aquele que perseguia cristãos, mas que teve um encontro com Cristo e tornou-se um dos mais importantes missionários de Jesus na história. Quando leio esse texto, e o fiz recentemente na minha leitura da excelente carta aos Romanos, identifiquei-me com o sentimento de Paulo.
A todo o instante, sou levada a fazer coisas erradas. Várias coisas erradas mesmo, coisas que muitas pessoas ficariam estarrecidas e escandalizadas se eu realmente colocasse em prática. Graças a Deus (e graças a Deus mesmo!), o Espírito Santo de Deus que habita em mim tem me alertado sobre o que é certo ou errado a fazer, não pela minha ótica ou pela ótica da sociedade, e sim pela infinita visão e sabedoria de Deus.
São lutas constantes. Assim como Jekyll lutava para livrar-se de Hyde, carne e espírito batalham diariamente para ter o controle em minha vida. E quem leva a melhor? Bem, leva a melhor quem for mais alimentado. Para enteder mais, leia Gálatas 5.
Confesso que muitas vezes, a carne ganha algumas lutas. É triste, é vergonhoso. Mas então lembro-me que estou no processo de santificação e que dependo de Cristo. Penso em Filipenses 1.6. Sem Ele, nada posso fazer. Penso em João 15.5.
Engraçado que hoje, um dia depois de começar a escrever este post, estava ouvindo músicas da banda cristã Resgate no Grooveshark e achei uma cujo o título é O médico e o monstro. E sim, a música tem muito a ver com estas linhas que escrevo. Para conferir a letra e ouvir a música, clique aqui. Outra música interessante sobre identidade, máscaras, é esta daqui do Fruto Sagrado.
 
 
 
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