terça-feira, 28 de julho de 2009

24-7

Às vezes a gente se acha o dono da verdade, né? Tem gente que sempre acha... Jornalista então... (sou suspeita em falar). Mas quando você se depara com algo que vai além do que você poderia imaginar, até mesmo contrário ao que você queria e tinha idealizado, é um grande choque, né?

Pois bem. Ontem fui ao 24-7. Para quem não sabe, 24-7 é um movimento espiritual, em que pessoas se reúnem em um local durante 7 dias e cada dia são 24 horas de oração, louvor, adoração, arte... O movimento estudantil Alfa e Ômega na Bahia, que é da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo, organizou esse evento e lá estava eu presente mais uma vez.

Apesar da passagem rápida, quase meteórica - uma pena, porque se eu pudesse ficaria lá por horas e horas e horas... - o instante ali me rendeu grandes bênçãos. Isso porque pude ter um tempo a sós com Deus, orando por mim, intercedendo pelos os outros, lendo a Palavra e textos edificantes, me expressando através da arte e da escrita para expressar meu amor e gratidão pelo Deus vivo.

Deus falou demais comigo ali, naquele local, naquele momento. Só que o Senhor não se limita ao 24-7 nem aos momentos que estamos na igreja: Ele está sempre presente e sempre fala conosco! A questão é se nós estamos ouvindo ou não.

Cheguei em casa e me deparei com o filme A volta do Todo Poderoso. Já havia assistido o primeiro filme, com Jim Carrey, e apesar de achar engraçado, achei meio estranho e debochado. Já esse segundo filme, pelos comentários que ouvi, imaginei que seria muito interessante; há um bom tempo queria ver.

Já estava no meio do filme, Steve Carrel (o protagonista) já estava de barba, construindo uma arca na cidade e sendo chamado de "Nóe de Nova York". Foi um momento muito interessante que passei ali, vendo aquele filme, porque DEUS CONTINUOU FALANDO COMIGO.

Evan (Carrel) foi humilhado várias vezes, considerado um louco por todos ali, porque ninguém acreditava que poderia haver um dilúvio em pleno período de seca. Assim também, os cristãos sofrem perseguição e são ridicularizados, porque as pessoas não compreendem as realidades espirituais e acham que acreditar em Deus é delírio.

A parte mais fantástica do filme - dentre as várias que se seguiram - foi quando Joan (a esposa de Evan) o deixou e encontrou Deus (Morgan Freeman) numa lanchonete. Eles conversaram sobre Evan e a cosntrução da arca. Então, Deus faz uma observação incrível: "Quando as pessoas pedem paciência, você acha que Deus dá paciência a elas? Não. Ele dá oportunidade de elas terem paciência". Da mesma forma, ele continua, que a construção da arca é uma oportunidade de a família estar unida e cita o fato lá do Antigo Testamento, da Arca de Nóe, em que os animais estavam lado a lado. Incrível!

Fiquei viajando nisso e em como Deus utiliza coisas que muitas vezes não gostamos para produzir coisas em nós que serão úteis para toda a vida. Se você pedir paciência, Deus vai te dar tribulação, pois será uma excelente oportunidade para produzir paciência, como num texto que li um dia desses.

Enfim, eu poderia ficar falando de tanta coisa... porque tanta coisa mexeu comigo ontem e me edificou. Mas vou ficando por aqui. Entendendo que as circunstâncias que Deus tem colocado em minha vida tem produzido bons frutos para a vida eterna.

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