Infelizmente, até mesmo estudantes de jornalismo concordaram com o fim da obrigatoriedade do diploma.
Esse blog ficou tão badalado e o assunto é tão sério, que até eu me meti nessa história:
Lidiane18/06/09 1:48 pm #
Discordo de sua opinião. Sou jornalista (com diploma) e não vejo meus quatro anos na graduação como desncessários, pelo contrário.
Para ser um ótimo jornalista, claro que é preciso mais do que um diploma. É preciso criatividade, talento, gosto pela leitura, curiosidade, habilidade com escrita. Coisas que podem vir naturalmente como dom e/ou podem ser aperfeiçoadas, desenvolvidas e a faculdade de jornalismo É SIM um lugar onde podemos ser motivados para isso.
Claro que faculdades de jornalismo não fazem milagres, não são perfeitas, mas uma coisa que fui motivada a fazer em uma delas foi pensar, analisar criticamente as coisas, tornar-me uma profissional melhor.
Além disso, o fim da exigência traz consigo um grande perigo: desvalorização da profissão. Por quê? Ora, um profissional de outra área que quiser se envolver com nosso labor certamente vai dar mais valor à sua área de formação do que ao exercício jornalístico. Nossa classe vai perder força dessa forma…
E ainda, tocando na questão jornalistas x cozinheiros, acho sem sentido comparar uma profissão com a outra: são tarefas diferentes, não tem o que comparar. E isso vale para as profissões em geral.
E ainda recebi apoio:
Gloria Reply:June 18th, 2009 at 2:26 pm
Concordo 100%.
Concordo 100%.
E digo mais: a repercussão que pode ter um prato mal feito, num restaurante, é muito diferente do efeito que uma matéria mal apurada pode causar. A faculdade de jornalismo não incute ética na cabeça das pessoas, nem talento, nem vocação. Isso vem de casa. Mas ela suscita discussões, ajuda a pensar, fornece embasamento teórico, prático e técnico para muitas das nossas atividades.
Liberdade de expressão é fundamental; para isso existem blogs e colunas. Mas a imprensa, não à toa chamada de quarto poder, precisa primar pela responsabilidade na investigação e divulgação das reportagens. E acho que a meta das faculdades é ajudar nisso.
Quero ver se a senhorita Olhômetro prestes a se formar vai manter esta opinião quando os nossos salários (que já são baixos) baixarem ainda mais com esta decisão irresponsável do STF.
Responder
Ana Freitas Reply:June 18th, 2009 at 2:28 pm
Escolhi a profissão sabendo que sempre ganharia pouco com ela. Não tenho a ilusão de que isso mude. Sempre achei sacanagem. Mas paciência. Continuo contra a exigência do diploma, por princípios.
Responder
Gloria Reply:June 18th, 2009 at 2:37 pm
Mas, só por via das dúvidas, vai tirar seu diplominha, né?Muito bem… não custa se garantir!
Responder
Sara Reply:June 18th, 2009 at 3:23 pm
Diplominha ???
Responder
Gloria Reply:June 18th, 2009 at 3:29 pm
Foi uma ironia, darling.
Ráisa Mendes Reply:June 18th, 2009 at 3:22 pm
Finalmente alguém tocou na principal consequência da não obrigatoriedade do diploma!Uhhu…Isso joga qualquer profissão na lata do lixo!
Responder
Ana Freitas Reply:June 18th, 2009 at 2:28 pm
Escolhi a profissão sabendo que sempre ganharia pouco com ela. Não tenho a ilusão de que isso mude. Sempre achei sacanagem. Mas paciência. Continuo contra a exigência do diploma, por princípios.
Responder
Gloria Reply:June 18th, 2009 at 2:37 pm
Mas, só por via das dúvidas, vai tirar seu diplominha, né?Muito bem… não custa se garantir!
Responder
Sara Reply:June 18th, 2009 at 3:23 pm
Diplominha ???
Responder
Gloria Reply:June 18th, 2009 at 3:29 pm
Foi uma ironia, darling.
Ráisa Mendes Reply:June 18th, 2009 at 3:22 pm
Finalmente alguém tocou na principal consequência da não obrigatoriedade do diploma!Uhhu…Isso joga qualquer profissão na lata do lixo!
Existem profissionais imcompetentes? Sim! Existem pessoas que nunca passaram por uma faculdade e que exercem bem suas atividades? Sim! Porém, o bom profissional formado tem em seu diploma a prova de que ele estudou anos e de que não se deve pagar qualquer salário mínimo para um graduado (os sindicatos estipulam os pisos para cada área).
Os jornais acharão mais proveitoso pagar um salário mínimo p um “não formado” do que 1.500 para um formado.E aí, onde estará aquele retorno financeiro que todo profissional busca no mercado de trabalho?
Responder
Responder
Nenhum comentário:
Postar um comentário