Esta postagem demorou de sair mais do que eu imaginava, mas acredito que eu estava aguardando o momento ideal para escrevê-la. E eis que chegou, 7 de abril, Dia do Jornalista e me deu vontade de escrever sobre isso.
Bem, para que você possa entender melhor este texto, leia o Como escolhi o Jornalismo (1). Garanto que você vai ficar melhor informado das ideias que quero passar aqui.
A primeira parte desta série (?) trata sobre minha dificuldade de escolher a profissão, coisa perfeitamente normal, já que mal saímos da adolescência e já nos defrontamos com uma escolha super importante para o resto de nossas vidas. Sem contar que as escolas, em geral, dedicam-se mais a criar estudantes que passem no vestibular do que formadores de opinião amadurecidos. Mas isso é outra história...
Entrevista, o diálogo que enriquece! |
Depois de ter uma ideia altamente fantasiosa sobre o que era Jornalismo, deparei-me com uma realidade muito diferente e, às vezes, um pouco cruel. Hoje, fica mais claro perceber porque algumas pessoas se desencantam com a faculdade. Mas é fato que a faculdade que estudei é bastante acadêmica e isso assusta alguns. O que me assustou mais foi saber que eu poderia deixar um pouco de lado o impresso e me aventurar pelo rádio, internet, televisão etc. Logo no início eu não estava preparada para isso.
Aliás, eu não estava preparada para a faculdade. Mas quem está? Hoje, vejo que poderia ter feito escolhas diferentes. Ok, algumas das escolhas que fiz não deram certo e o que me consola é saber que Deus estava me direcionando para algo totalmente diferente.
Percebi que o Jornalismo não se tratava de mim, tratava de outras pessoas. Como eu disse no post anterior, "E o que é o melhor? É comunicar, informar. É o compromisso com o público.". Eu gosto de estar bem informada, mas é injusto reter toda essa informação pra mim e não repassar, não é mesmo? E hoje vejo que não é qualquer tipo de informação...
Passei quatro anos na faculdade tentando entender algumas coisas que só fui perceber meses e até poucos anos depois de formada. Mas é assim mesmo. Após a faculdade, um mundo se abriu pra mim e descobri que o Jornalismo era muito mais que ver meu nome assinado em uma página de jornal. No próximo, conto a informação que fui incumbida de transmitir!
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