sábado, 30 de outubro de 2010

Dezesseis

Talvez eu esteja em um clima poético ultimamente, mas senti grande vontade de voltar a escrever poesias. No post anterior, coloquei um poema de Mirthes Mathias.


Neste post, coloco um poema de minha autoria. Sim, isso mesmo! Só que não foi escrito agora ou neste ano. Eu tinha 16 anos (por isso o título deste post) quando borbulhavam versos na minha mente e eu colocava-os no papel, inclusive com uma colega de escola, amiga e parceria nos poemas (acho que já comentei sobre isso antes, não foi? rsrs).


Sem mais delongas, apresento-lhes o poeminha... pequeno, simples. Lendo-o agora, percebo como eu tinha um imenso vazio, já preenchido hoje (que bom!) por Cristo.


Bem, começa por aqui
Estou eu, sentada, pensando
Mil idéias rodeiam minha mente
Fico confusa, é como um emaranhado de novelo
Sinto tantas coisas ao mesmo tempo
Mas não consigo expressar nenhuma delas
Fico parada, pareço solitária
Mas estou no meio de uma multidão
Mas do que adianta estar acompanhada
Se ninguém me entende?
Portanto, chego à esta conclusão:
É sempre bom parar pra pensar às vezes

3 comentários:

ت Ricardo Carvalho ت disse...

Oi Lidi!

Tb tenho poesias de quando eu tinha mais ou menos 15, 16 anos... acho q tenho umas centenas, algumas eu tenho guardado e outras se perderam no tempo.

Jehiel Casaes disse...

A grande magia da escrita é ma possibilidade que ela nos dá de voltar à algumas memórias. No seu caso, voltar aos 16 anos. E é estranho se ver de um jeito diferente, né, Lidi? Eu leio algumas coisas que escrevi há algum tempo atrás e às vezes acho tão ridículo que dá vergonha até de ler. Mas também é um prazer imenso olhar de novo pra uma folha de papel e lembrar o que eu sentia há um tempo atrás e já nem lembrava. Lembrei de algumas coisas dessas lendo seu poema. Obrigado, Lidi!

Lidiane Ferreira disse...

Eu me vejo diferente daquela época e é tão estranho e ao mesmo tempo tão fascinante!
Foi difícil escolher um poema para publicar, pois eu tenho vários daquela época... só que, desses vários, uns são tão bobinhos e outros tão ridículos que eu morreria de vergonha em publicar rs.
Mas é assim mesmo... a gente cresce, amadurece e descobre que fazíamos coisas bobas! Mas sinto falta daquela inspiração que eu tinha antes para criar os versos, algo que pode ter se perdido ao longo do tempo, mas que eu certamente gostaria de recuperar.