terça-feira, 13 de abril de 2010

Certa música me lembra....

Hoje peguei uma chuva... Não peguei nenhuma gota voluntariamente com as mãos e sim me molhei - ainda que estivesse com sombrinha. Afinal de contas, é outono em Salvador e essa estação do ano, que remete a frutos e folhas caídas, por aqui é sinônimo de chuva, muita chuva, numa cidade tão quente e úmida.

Para me inspirar, resolvi ouvir várias músicas com o nome "Rain" (chuva, na língua inglesa). Escutei Rainy Days, do Big Dismal, já postada aqui, assim como Kiss the rain, de Billie Myers, lembrando-me do seriado Dawson's Creek, e talvez fazendo uma alusão ao tal "Dia do Beijo" comemorado hoje.

Então pensei sobre músicas e momentos. E comecei a relembrar algumas músicas que, quando escuto, sempre me fazem lembrar de pessoas que passaram pela minha vida.

Bem, vou começar pela minha época do ginásio, hoje conhecido como ensino fundamental. Todos os dias, eu pegava um ônibus para ir à escola e sempre via um garoto, aparentemente mais velho que eu, que sempre pegava um outro ônibus. Era 1997, 1998, auge do filme Titanic. E o tal do garoto "lembrava" Leonardo Di Caprio, que protagonizava o oscarizado filme com o personagem Jack. Taí. O apelido do menino do ponto de ônibus, ou melhor, fim de linha, ficou sendo Jack. Pelo menos para mim e minha irmã, que comentávamos a respeito. Tempos depois, descobri o nome dele - porque a gente nunca se falou - mas não vou contar qual é, porque sabe-se lá quem aparece por aqui, não é mesmo? Pois bem, havia uma música que sempre me fazia lembrar dele. Não, não é aquela da Celine Dion, tema do filme, que de tanto escutar enjoei. Era esta daqui:



Não havia nenhum motivo especial para a música me fazer lembrar dele. Ela apenas estava no auge, na lista de minhas preferidas e acho que associei de forma inconsciente. A propósito, não vejo o tal rapaz há uns dois anos, e da última vez que o vi, ele estava muitíssimo diferente daquele que via na época.

Voltado para o presente, agora lembro de uma grande amiga minha. E irmã. Em Cristo e quase de sangue. Sabe, quando eu era pequena, sonhava em ter uma irmã gêmea. A diferença de idade entre eu e minha irmã é bem considerável, então eu queria uma irmã gêmea (coisa impossível biologicamente falando). Talvez porque eu gostava das peripécias das gêmeas Olsen nos filmes e quisesse algo parecido. No entanto, Deus é o Deus do impossível. Não há nada que Ele não possa fazer e, atendendo a esse desejo antigo e até esquecido do meu coração, Ele me agraciou com uma irmãzinha gêmea. Sim, gêmea, porque somos muito parecidas fisicamente. E psicologicamente também! Toda vez que ouço esta música que vou postar a seguir, lembro-me dela, porque é uma de suas músicas prediletas. Minha maninha gêmea, Paloma, Lominha:

Outras músicas me fazem lembrar de outras pessoas. Logo, essa conversa deve gerar um outro post. Até lá!

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