segunda-feira, 29 de março de 2010

Como dizer que te amo?

Bem, vou começar o post dizendo desde já que não estou fazendo nenhuma declaração de amor a nenhum rapaz (risos). O tema aqui é relacionamentos e não necessariamente o amoroso, mas quero colocar como foco a amizade.

Eu tenho sido muito cobrada! E também cobrei muito nessas últimas duas semanas. Tudo porque "eu não tinha tempo para os outros", assim como "os outros também não tinham tempo para mim". Complicado, né?
A questão é que vejo que muitas pessoas, assim como eu, tem como uma das principais linguagens de amor o tempo de qualidade (confira o livro As cinco linguagens do amor para solteiros, de Gary Chapman.). São amigos/colegas da faculdade que anseiam com um reencontro, são amigos/irmãos que há tempos não tenho contato, são amigos/irmãos cujo contato é resumido ao domingo na igreja.
Mas o dia tem só 24 horas! E a gente tem tanta coisa pra fazer: trabalho, faculdade (não é mais minha realidade), cursos a fio e uma série de outros trabalhinhos extras que nos deixam com fama de workaholic (viciado em trabalho), quando na verdade é tudo voluntário e mostra desejo de ajudar os outros (pelo menos no meu caso).

Aí chega o fim de semana e há uma série de eventos - tanto de trabalho como diversão - e você fica sem saber pra onde ir, porque todo mundo marca tudo para o mesmo dia. Alguns sábados são lotados de atividade e quase é preciso fazer uni duni tê. Outros são tão vazios que a gente quase chora só pra alguém ligar pra chamar pra sair ou então desliga o celular porque quer dormir mais e assistir séries americanas pelo computador. Ufa!

Alguns dizem por aí que "tudo o que é demais, sobra". Eu já digo melhor: "nem tanto, nem tão pouco. Equilíbrio". Acho que, às vezes, nos falta maturidade para entender o outro, sabe? Às vezes a pessoa não liga porque está tão ocupada (involuntariamente) que nem consegue respirar. Pode até estar doente, internada no hospital, enquanto a gente fica irritado porque ela não mandou notícias.
Esse fim de semana, conversei algumas pessoas acerca disso e cheguei à conclusão do equilíbrio. Mandar notícias de vez em quando faz bem. Melhor ainda é reencontrar uma pessoa depois de tanto tempo e tratá-la como se visse todo dia (isso não tem preço!). Tive essa experiência duas vezes nesse último fim de semana.

Que meus amigos me perdoem se não estou muito presente, mas isso não muda em nada o sentimento que alimento por eles. Isso é o que importa!

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