Eu destesto chavões, frases-feitas. Acho que, por conta do constante e indiscrimando uso, essas expressões acabam perdendo sentido na linguagem oral. Por outro lado, muitas delas - ou talvez todas, quem sabe - possuem significados bastante coerentes.
O título desse post é a parte de uma delas. "Pimenta nos olhos dos outros é refresco". Quem nunca ouviu essa expressão, certamente deve estar vivendo em algum lugar bem distante do Brasil, pois aqui, do popular ao midiático, essas palavras, juntas, foram ditas várias e várias vezes, e ainda o são.
Pois bem: ontem (23), essa expressão fez muito sentido para mim. Não por ter acontecido algo específico em relação a esse tema ou alguém tenha falado o referido jargão, mas eu mesma fiquei pensando como é fácil a gente criticar o outro sem vivenciar o que o outro vive, sem estar "na pele" da outra pessoa.
É muito fácil você dizer "Fulano, faça isso" ou "Cicrano, aja assim". Só que para o Fulano ou Cicrano, as coisas podem não ser tão fáceis assim como parecem ser tão fáceis de ser ditas.
O que a humanidade tem perdido a cada dia, e escrevo isso com muito pesar, é a capacidade de ensinar. Sim, isso mesmo. É a capacidade de ajudar o outro a aprender, a crescer, a se desenvolver. É não apenas pensar no seu mundinho, mas também compartilhar coisas com outro. É olhar para os lados e ver as necessidades alheias, ajudando visando o bem estar do próximo e não o seu próprio reconhecimento.
Hoje pela manhã, vi uma notícia de um bebê encontrado na ribanceira, próximo a uma movimentada avenida de Salvador, Bahia. Um gari que limpava as imediações do local, achou a criança. Outras pessoas também ajudaram. Achei interessante que o "herói" não quis se identificar par o repórter que estava ali. Outra pessoa, um motorista de taxi que também prestou ajuda, saiu do local sem buscar reconhecimento. Pessoas simples, do dia-a-dia, que poderiam ter seus 15 minutos de fama por conta do ato heróico, mas que preferiram ficar no anonimato, já que o mais importante era ajudar.
De "Pimenta nos olhos dos olhos é refresco!", passo para "Quem é o teu próximo?", pergunta presente nas Escrituras. O bom samaritano pode ser você, eu, os outros. Só depende da nossa vontade. Deus cuida dos outros detalhes.
O título desse post é a parte de uma delas. "Pimenta nos olhos dos outros é refresco". Quem nunca ouviu essa expressão, certamente deve estar vivendo em algum lugar bem distante do Brasil, pois aqui, do popular ao midiático, essas palavras, juntas, foram ditas várias e várias vezes, e ainda o são.
Pois bem: ontem (23), essa expressão fez muito sentido para mim. Não por ter acontecido algo específico em relação a esse tema ou alguém tenha falado o referido jargão, mas eu mesma fiquei pensando como é fácil a gente criticar o outro sem vivenciar o que o outro vive, sem estar "na pele" da outra pessoa.
É muito fácil você dizer "Fulano, faça isso" ou "Cicrano, aja assim". Só que para o Fulano ou Cicrano, as coisas podem não ser tão fáceis assim como parecem ser tão fáceis de ser ditas.
O que a humanidade tem perdido a cada dia, e escrevo isso com muito pesar, é a capacidade de ensinar. Sim, isso mesmo. É a capacidade de ajudar o outro a aprender, a crescer, a se desenvolver. É não apenas pensar no seu mundinho, mas também compartilhar coisas com outro. É olhar para os lados e ver as necessidades alheias, ajudando visando o bem estar do próximo e não o seu próprio reconhecimento.
Hoje pela manhã, vi uma notícia de um bebê encontrado na ribanceira, próximo a uma movimentada avenida de Salvador, Bahia. Um gari que limpava as imediações do local, achou a criança. Outras pessoas também ajudaram. Achei interessante que o "herói" não quis se identificar par o repórter que estava ali. Outra pessoa, um motorista de taxi que também prestou ajuda, saiu do local sem buscar reconhecimento. Pessoas simples, do dia-a-dia, que poderiam ter seus 15 minutos de fama por conta do ato heróico, mas que preferiram ficar no anonimato, já que o mais importante era ajudar.
De "Pimenta nos olhos dos olhos é refresco!", passo para "Quem é o teu próximo?", pergunta presente nas Escrituras. O bom samaritano pode ser você, eu, os outros. Só depende da nossa vontade. Deus cuida dos outros detalhes.
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