Amar e cuidar de si mesmo é uma coisa que deve ser feita e ponto. Só que o problema está no exagero, quando isso torna-se mais importante do que amar a Deus acima de todas as coisas e amar o nosso próximo como a nós mesmos.
Minha última leitura foi o livro Auto-estima: uma perspectiva bíblica. Escrita por Jay E. Adams, a obra é surpreendente, pois, apesar de ter sido escrita há mais de 20 anos, permanece tão atual como se tivesse sido feita há no máximo três anos atrás. Apresenta o que ele chama de "a nova reforma", que são as idéias de valorizar a auto-estima, valor-próprio e amor-próprio dos indivíduos e contrabalança isso com versículos bíblicos, como Mateus 6.25-34.
É o tipo de livro que pode causar duas impressões:
1. Você fica tão chocado por ver que as idéias de auto-estima são opostas às Escrituras, quando na verdade acreditava no contrário
2. Fica abismado por ver a igreja do Senhor Jesus Cristo se rendendo a ensinos e doutrinas humanistas
Essas impressões dependem do seu grau de relacionamento com Deus, se você tem vivido uma vida em que o mais importante são as bênçãos do Senhor ou se você tem agido com humildade diante de um Deus quer pode oferecer muito mais do que bênçãos.
O mais legal do livro é que ele não se propõe a dar respostas prontas: ele quer que você conheça os dois pontos de vista e escolha um deles. Isso me faz lembrar um pouco a experiência de discipulado que eu tive, onde muitas vezes eu não tinha respostas prontas acerca das questões de fé e vida, e sim ia em busca delas. De forma parecida, Jesus também não dava respostas prontas e sim incitava seus discípulos a refletir sobre as mensagens, se pensarmos que Ele sempre ilustrava suas pregações com parábolas.
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