terça-feira, 31 de agosto de 2010

Como escolhi o Jornalismo (1)

Eu já quis ser muita coisa. Lembro-me que gostava de folhear o Geoatlas da minha irmã e ficar conhecendo um pouco mais sobre os países do mundo. Era fácil reconhecer capitais e bandeiras. Talvez eu quisesse estudar Geografia ou Turismo.

Também gostava de brincar de ser professora. Pegava livros de Matemática avançados para a minha idade (aprendi equações com 10 anos) e ensinava às minhas bonecas e ursos de pelúcia qual era o valor da incógnita x.

Quando a Globo começou a exibir Plantão Médico (a série americana ER), tornou-se meu seriado favorito. Eu achava linda aquela profissão e dizia a mim mesma que seria médica de pronto socorro algum dia.

Eu também imitava as garotas propagandas da Insinuante (em uma época que a linguagem publicitária era menos apelativa do que hoje). Também sentava-me na parte de cima do sofá, em frente à janela aberta e começava a apresentar o Jornal Nacional com minha amiga imaginária.

*Minha colega Nicole Bianchi e eu, nos estúdios da Tv Aratu, simulando apresentação de telejornal (2008)

No segundo grau, me apaixonei por química. E pensei em Engenharia Química na Feira de Profissões da escola. Mas, nessa mesma feira, percebi o quanto me empolgava com Jornalismo. Como gostava de assistir telejornais. como me divertia lendo jornais impressos e revistas. Como me identificava com aquilo. Então, me decidi.

Hoje, fico pensando se eu tivesse escolhido Química, como minha vida seria. Certamente eu não teria muitas das bênçãos que tenho hoje como jornalista. Sim, há muitas lutas e dificuldades, como qualquer outra profissão. Infelizmente, nosso trabalho não é tão valorizado no Brasil, especialmente na Bahia. Mas isso não é desculpa para procurar fazer o melhor.

E o que é o melhor? É comunicar, informar. É o compromisso com o público. É também ajudar a educar. Nesses 20 e poucos anos, aprendi que a informação ajuda-me a viver. E viver melhor. A Bíblia fala sobre isso: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento..." Oséias 4.6.

Acho que este é o só o primeiro de uma série em que falarei sobre meus desafios na profissão. Até mais! Ah, Feliz Dia do Blog! (vi isto no Twitter).

2 comentários:

Anônimo disse...

menina
oia a nicole!!
saudade dela e de voce tambem lidi!!!
oh amiga
só nao te chamo de jornalista porque isso é altamente ofensivo pra mim
e eu gosto de voce o suficiente pra nunca te chamar assim

bjos miga

Lidiane Ferreira disse...

Kkkkkkkkkkkkkkkk
Saudade dela e de você também, Mai!
Olha, eu não acho ofensivo não. Sempre procuro pensar acima e além do que tenho visto por aí. Esqueço das aberrações e penso no melhor que a profissão pode oferecer. Se não, eu também teria o mesmo pensamento que você.
Beijo, linda!